segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Religião e fé na comunidade

No meu post de hoje o assunto em pauta é religião.

No bairro do Butantã eu identifico duas igrejas evangélicas, uma batista, uma metodista, três católicas , dois centro espírita e um templo do candomblé. Essas igrejas estão localizadas próximo a Avenida Corifeu de Azevedo Marques, que vai desde a Vital Brasil até o começo de Osasco, mas essa contagem é apenas na proximidade da minha casa.

Chega a ser até engraçado porque bem na minha rua ficam as duas igrejas evangélicas e o templo de umbanda. Ao passar pela rua, sexta-feira a noite, é possível ouvir os gritos dos pastores com os tambores da religião afro-brasileira. Aos sábados, é a vez dos centro espíritas, e domingo das missas matinais, que em dias de festa, as missas são rezadas na rua ou na praça.

A minha família é toda católica, mas freqüentamos, às vezes, o centro espírita. Eu, já fui no Maria Magdala durante alguns meses, e a minha sobrinha freqüenta todos os sábados, o ACCV, Associação Cristã Caminhos da Verdade.

Esse Centro é praticamente freqüentado pela maioria das crianças da região, que ao chegarem, recebem o passe, a benção espírita, tomam café da manhã, realizam atividades separadas por idade, e após almoçarem vão embora.

Sinceramente, eu fui descobrir esse Centro a pouco tempo, e até hoje não sei como ele sobrevive financeiramente. No âmbito social, as ajudas são sempre bem vindas, como é o caso do médico, João Dib Mattar, que atende os frequentadores e familiares duas vezes por semana dentro do horário estipulado, ganham presentes em datas comemorativas e os pais, cesta básica no final do ano.

A Associação existe há aproximadamente quatro anos, é fica numa rua pouco movimentada do bairro, sem placa ou outdoor. Apesar de ser uma casa grande, é bastante discreta. As crianças são sempre muito bem vindas, mas devem seguir algumas normas, e a principal delas é em relação à faltas, sendo proibido haver mais de três sem justificativas, do contrário, estão expulsas.

A comunidade deve ser assim: tomar partido em prol dos moradores quando o sub-prefeito a esquece.

Ana Claudia Luiz

Um comentário:

Liana Vidigal disse...

Parabéns pelo texto Ana!

Sempre é bom abordar assuntos polêmicos de forma leve.
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